Mais do que um recurso estético, o cobogó de cimento é uma solução construtiva de alta performance. Desenvolvido para promover ventilação cruzada, controle solar e entrada de luz natural, esse elemento vazado atua como um componente passivo de conforto ambiental. 

Sua estrutura em concreto garante durabilidade, resistência a intempéries e estabilidade dimensional, tornando-o ideal para fachadas, divisórias e retrofit em ambientes de alta exigência técnica. 

Neste artigo, você confere como o cobogó alia eficiência térmica, racionalização energética e estética autoral em projetos de arquitetura contemporânea.

A origem criativa do cobogó

Na década de 1920, no Recife, Coimbra, Boeckmann e Góis criaram o elemento vazado que mudaria a arquitetura brasileira. Inspirados nos muxarabis árabes, eles deram ao país um recurso construtivo perfeito para o clima quente e úmido: permitir que o ar e a luz entrem, sem abrir mão da privacidade.

Foi assim que nasceu o cobogó, nome que leva as iniciais de seus inventores e, até hoje, carrega a marca de uma criação tipicamente nacional, que alcançou o mundo por sua beleza e inovação. 

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Por que o cobogó de cimento voltou com força?

O retorno do cobogó de cimento não é apenas uma questão estética ou de moda arquitetônica. Ele ganhou espaço porque consegue equilibrar forma e função de maneira rara na construção civil.

O concreto arquitetônico garante precisão dimensional, resistência estrutural e durabilidade frente a intempéries. Já o desenho das aberturas, cuidadosamente projetado, oferece soluções de conforto ambiental: sombreamento passivo, ventilação cruzada e filtragem de luz natural. Em outras palavras, cada peça é um dispositivo técnico que também se transforma em linguagem visual.

Nos projetos contemporâneos, isso é refletido em benefícios práticos:

• Controle térmico inteligente: redução do ganho de calor em fachadas voltadas para o sol poente, evitando sobrecarga de climatização;
  
• Iluminação natural qualificada: entrada de luz difusa, suave, que reduz o ofuscamento e diminui a dependência de iluminação artificial;
  
• Privacidade ativa: o cobogó preserva o resguardo sem bloquear totalmente a conexão visual e espacial com o entorno;
  
• Flexibilidade construtiva: módulos leves e desmontáveis, ideais para retrofit, manutenção simplificada ou adaptações futuras.
  

É essa soma de desempenho técnico, versatilidade e estética autoral que explica por que o cobogó de cimento se mantém tão atual e, mais do que isso, essencial em projetos que desejam unir eficiência, identidade e sustentabilidade.

Usos que multiplicam possibilidades

Seja em casas, edifícios corporativos ou espaços comerciais, o cobogó de cimento prova sua versatilidade ao assumir funções que vão muito além do ornamento. Ele pode ser protagonista de fachadas icônicas, elemento de integração em interiores ou recurso de conforto em áreas externas. A cada aplicação, o resultado combina técnica, estética e identidade.

Fachadas comerciais

O cobogó é um símbolo de impacto urbano. Em lojas, restaurantes e edifícios corporativos, transforma a fachada em cartão de visitas, transmitindo a identidade da marca para quem circula pela cidade. Além da força estética, contribui para o conforto térmico e luminoso: filtra a radiação solar, diminui reflexos e cria um ambiente interno mais agradável, reduzindo custos de climatização e iluminação artificial.

Interiores residenciais

Dentro de casa, o cobogó substitui paredes convencionais por uma solução permeável e poética. Do hall à sala de estar, ele promove integração entre ambientes sem abrir mão de privacidade. O grande diferencial está nos efeitos de luz e sombra, que variam ao longo do dia e conferem dinamismo ao espaço. Cada cômodo ganha vida própria, como se a arquitetura dialogasse com o movimento do sol.

Divisórias corporativas

Nos escritórios, a demanda por espaços integrados e flexíveis encontra no cobogó de cimento uma resposta precisa. Ele equilibra privacidade e transparência, criando divisórias leves que mantêm a comunicação entre setores, mas preservam concentração e conforto. A estética contemporânea das formas reforça a identidade institucional, enquanto o desempenho acústico e térmico ajuda a melhorar a experiência de trabalho.

Espaços gourmet e jardins

Em áreas externas, o cobogó atua como barreira parcial: delimita, protege e organiza o espaço sem bloquear a circulação de ar e luz. Em varandas, jardins e áreas gourmet, pode ser combinado à vegetação para reforçar o caráter bioclimático do projeto, criando cenários acolhedores, frescos e cheios de personalidade. O resultado é um ambiente convidativo, que mistura natureza, funcionalidade e design.

Por que os cimentícios seguem sendo uma grande aposta?

Na construção civil contemporânea, poucos materiais conseguiram unir versatilidade, desempenho e estética como os cimentícios. Sua relevância não é passageira: ao contrário, eles se consolidam como uma escolha estratégica para arquitetos e construtoras que buscam longevidade, identidade e sustentabilidade.

Três razões que explicam essa aposta

• Durabilidade e resistência
  Os revestimentos cimentícios suportam intempéries, variações térmicas e uso intenso sem perder a integridade estética. Isso garante vida útil prolongada e redução de custos de manutenção.
  
• Performance técnica comprovada
  Com formulações avançadas, os cimentícios oferecem desempenho térmico, acústico e estrutural, tornando-se aliados tanto em áreas externas expostas ao sol e à chuva quanto em interiores de alto tráfego.
  
• Estética atemporal e autoral
  A plasticidade do cimento permite criar peças lisas, texturizadas ou vazadas, como os cobogós. Essa versatilidade faz com que os cimentícios dialoguem com estilos que vão do minimalismo contemporâneo ao resgate modernista, sem perder atualidade.
  

Outro ponto central é o caráter sustentável. Na Solarium, por exemplo, os revestimentos são produzidos com reaproveitamento de água, cura solar e sem uso de fornos, reduzindo significativamente a emissão de poluentes. Assim, os cimentícios não apenas entregam desempenho técnico, mas também alinham os projetos às demandas atuais de responsabilidade ambiental.

Solarium e a leitura contemporânea do cobogó

Para nós, o cobogó de cimento nunca foi apenas um material construtivo. Cada peça é pensada como expressão artística e cultural, fruto da colaboração com arquitetos e designers renomados que reinterpretam esse ícone brasileiro à luz das necessidades contemporâneas. 

O resultado são linhas exclusivas que unem inovação, resistência e estética, reconhecidas em premiações internacionais como o iF Design Award e o Brasil Design Award.

Entre tradição e inovação

As coleções da Solarium traduzem a herança modernista em propostas autorais, capazes de transformar fachadas, interiores e paisagens urbanas:

• Linha Cobogó Votú: assinado por Arthur Casas, alia privacidade quase total à circulação de ar, ideal para projetos que equilibram resguardo e frescor.

• Cobogó Morris: inspirado nas curvas de Carlo Scarpa, é finalista do Casa Vogue Design e se destaca pela elegância contemporânea.

• Cobogó Leno: referência à obra de Athos Bulcão, oferece paginações criativas e versatilidade para compor ambientes únicos.

Por fim, seja para fachadas comerciais, residências ou espaços corporativos, o cobogó continua sendo um recurso que alia beleza, técnica e brasilidade.

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