
Quem já entrou em um ambiente marcado por um painel de cobogós sabe: há algo ali que desperta a atenção antes mesmo de qualquer explicação técnica. A luz que entra de forma filtrada, a sensação de leveza, o frescor do ar em movimento… tudo se mistura em uma atmosfera convidativa.
Esses elementos vazados em concreto, pelos quais somos apaixonados e que já exploramos em artigos anteriores do blog (história dos cobogós, versatilidade em diferentes projetos, dicas de uso e integração em áreas internas e externas) são muito mais do que uma solução arquitetônica. Eles traduzem de modo singular uma linguagem visual e sensorial, capaz de transformar experiências cotidianas.
Do nordeste para o mundo
A história e a origem dos elementos vazados em concreto são motivo de orgulho para a arquitetura brasileira. Os cobogós surgiram no Brasil nos anos 1920, em Recife, criados por três engenheiros, Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis. A proposta inicial era simples: criar uma solução para as altas temperaturas nordestinas, permitindo ventilação cruzada e entrada de luz natural sem abrir mão da privacidade.

Mais de um século depois, esses elementos se consolidaram como um dos grandes símbolos da arquitetura modernista brasileira. Sua estética versátil atravessou fronteiras e hoje é celebrada em projetos arquitetônicos e de design em todo o mundo. Das residências contemporâneas na Europa às construções de grande porte na Ásia, eles seguem conquistando espaço pela capacidade única de unir funcionalidade e poesia visual.
Esse reconhecimento global também se reflete em premiações internacionais de design. Os cobogós da Solarium, desenvolvidos por designers brasileiros e produzidos em concreto de alto desempenho, já receberam destaque em eventos de prestígio. Entre eles:
- Cobogó Colmeia, premiado internacionalmente pelo design inovador que remete à natureza e ao trabalho coletivo das abelhas, traduzido em uma forma geométrica sofisticada;
- Cobogó Luna, reconhecido por seu desenho elegante e orgânico, que dialoga com a fluidez da luz e a delicadeza da lua, um exemplo perfeito de como o concreto pode se tornar escultura arquitetônica.
Essas conquistas mostram como os elementos vazados em concreto carregam a tradição brasileira como protagonistas no cenário do design mundial, provando que o cobogó é um clássico atemporal capaz de se reinventar em cada projeto.
Leia: Identidade, design e funcionalidade com painel de cobogó →

Funcionalidade além do apelo visual
Quando pensamos em arquitetura e design, é comum que a primeira impressão venha pelo olhar, porque remete a formas, cores, texturas. Contudo, um bom projeto não se sustenta apenas na estética, ele precisa transformar a experiência de quem vive o espaço. É nesse ponto de equilíbrio entre beleza e utilidade que os elementos vazados em concreto se sobressaem.
Esqueça a qualidade como simples elementos decorativos e lembre-se que os cobogós funcionam como soluções arquitetônicas inteligentes, capazes de resolver problemas práticos do dia a dia e, ao mesmo tempo, criar atmosferas únicas. Eles embelezam e respiram junto com o ambiente, proporcionando conforto térmico, iluminação envolvente e uma gostosa sensação de bem-estar que muda a forma de habitar os espaços.

Veja como essas funções se revelam na prática:
- Ventilação natural: permitem que o ar circule livremente, mantendo os ambientes frescos e saudáveis sem depender tanto de climatização artificial;
- Controle de iluminação: filtram a luz solar, evitando ofuscamento e criando efeitos visuais que se transformam ao longo do dia;
- Privacidade inteligente: delimitam ambientes sem fechá-los por completo, equilibrando integração e intimidade;
- Eficiência energética: reduzem a necessidade de iluminação artificial e climatização, tornando os projetos mais sustentáveis.
Pense em um quarto voltado para o sol da tarde: em vez de paredes cegas ou cortinas pesadas, um painel de elementos vazados em concreto garante frescor, entrada de luz suave e ainda imprime um charme arquitetônico que nenhuma cortina seria capaz de oferecer.
Quando a sombra se transforma em arte
Um dos pontos mais fascinantes dos cobogós é a capacidade de gerar movimento através da luz e da sombra.
Durante a manhã, eles criam um desenho delicado no piso. À tarde, o padrão se transforma e traz outro clima ao espaço. Essa dança sutil é parte do design pulsante que os elementos vazados proporcionam.

Na Solarium, esse conceito é levado ao máximo com linhas como:
- Cobogó Votú
Inspirado nas formas orgânicas da natureza, criando uma estética fluida e acolhedora. - Cobogó Leno
Com traços minimalistas e sofisticados, perfeito para projetos contemporâneos. - Cobogó Capitu
Dinâmico, criado a partir de estudos de efeitos cinéticos, com peças em que os ângulos das aletas permitem apenas a passagem de luz por reflexão.
Os elementos vazados em concreto assumem um papel conceitual dentro da arquitetura, como estruturas que traduzem identidade, sensibilidade e inovação. Eles materializam a ideia de que construir não é apenas erguer paredes, mas criar experiências estéticas e funcionais que dialogam com o espaço, com a luz e com quem habita o ambiente.
Leia: Identidade, design e funcionalidade com painel de cobogó →
Aplicações que inspiram
O curioso dos cobogós é que, não ocupam espaço e ainda criam cenários dentro dele. Cada aplicação revela uma nova camada de possibilidades, mostrando como um recurso construtivo pode (e deve) ser expressão artística.
- Fachadas vivas: em edifícios urbanos, funcionam como uma segunda pele que protege, refresca e dá identidade visual ao conjunto arquitetônico;
- Divisórias fluidas: substituem paredes internas, permitindo que os ambientes sejam integrados, mas com sutis fronteiras visuais;
- Escadas e halls escultóricos: transformam a passagem em experiência estética, criando jogos de luz que acompanham o movimento do usuário;
- Áreas externas inteligentes: em varandas, jardins e áreas de lazer, garantem frescor e filtram a paisagem sem bloqueá-la.
Veja mais: Projetos inspiradores com elementos vazados em concreto →
Um exemplo inspirador pode ser percebido em bibliotecas e centros culturais, onde os cobogós assumem dupla função ao contribuir para o conforto térmico em grandes vãos e projetar padrões de sombra que se tornam parte da identidade visual do espaço. É como se cada instante do dia imprimisse uma nova página de um livro sobre as paredes e o chão.
Esse poder de adaptação e expressão torna os elementos vazados em concreto tão especiais como componentes que participam ativamente da experiência de quem o vivencia.

Conforto e bem-estar
No cotidiano, a presença dos elementos vazados em concreto perpassa a estética: eles influenciam diretamente no bem-estar dos ocupantes. Uma sala iluminada por cobogós, por exemplo, dispensa a luz artificial durante a manhã, criando um ambiente mais sustentável e agradável. No home office, eles oferecem a medida certa de privacidade sem isolar totalmente o ambiente, o que ajuda a manter a concentração e a produtividade. Em apartamentos pequenos, assumem o papel de divisórias leves, substituindo paredes pesadas e ampliando a sensação de espaço.
Já para quem cultiva plantas em casa, os cobogós são aliados perfeitos em jardins internos, pois permitem a entrada de ar e luz, deixando a natureza respirar. Em todas essas situações, o design se consolida como vetor para qualidade de vida, mostrando como o concreto pode ser, ao mesmo tempo, funcional e poético.
Ideias criativas para inovar com cobogós
Quer trazer mais personalidade para o seu projeto? Algumas ideias criativas incluem:
- Criar cabeceiras de cama com cobogós iluminados;
- Usar como padrões decorativos em cozinhas e áreas gourmets;
- Transformar em esculturas urbanas, combinando arte e arquitetura;
- Incorporar em projetos comerciais, como cafés e livrarias, criando ambientes acolhedores e instagramáveis.
Um clássico que se reinventa
Os elementos vazados em concreto são prova de que a arquitetura brasileira é capaz de unir tradição e modernidade de forma única.
Na Solarium, cada linha de cobogós carrega a função prática e a poesia do design, onde a luz, a sombra, o frescor e a beleza se fundem ao concreto.
Mais que revestimentos, são experiências arquitetônicas que acompanham o ritmo do dia, o movimento do sol e a vida que acontece em cada espaço.